quinta-feira, 12 de abril de 2012

A justiça do tempo. Envelhecer bem.



Eu sei que é antigo. Mas envelhece muito bem aqui na discoteca. E redescobre-se ainda mais entusiasmante ao fim de algum tempo.
Vintage electronics de um disco que devia ter constado do meu best of de 2009. 
O tempo fez-lhe justiça.
Phantogram - Eyelid Movies.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Still just a rat in a cage.



O melhor que os U2 tocaram ao vivo nos últimos dez anos foi, provavelmente, esta sua canção do 1.º álbum. A energia está lá. A atitude está lá. A raiva está lá. Os snippets de "Bullet with Butterfly Wings" (Smashing Pumpkins) são arrepiantes e parecem fazer parte da canção desde sempre. O cenário é minimal: quatro músicos e uma plateia (e a capa de "Boy" lá atrás).

(PS: para que seja feita justiça, na digressão U2360, as versões ao vivo de "No Line on the Horizon", "Unknown Caller" e "The Unforgettable Fire" são também vintage)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O (verdadeiro) Artista.



Esta canção é quase do tempo do cinema mudo. Mas é das coisas mais intemporais que Beck escreveu até hoje (incluída no injustamente desvalorizado "Mutations").

E já que vale tudo por estes dias, diga-se que a qualidade de imagem e de som foi deliberadamente maltratada em homenagem ao tempo do VCR.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

"Tout est noir..."



É a canção que abre "Blues Funeral", como diz o Jorge Seabra, o primeiro grande disco de 2012...
Mark Lanegan Band
Dia 30 de Março, no Hard Club.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Ninguém toca assim tão bem ao vivo.



Mark Lanegan acaba de lançar um novo álbum, "Blues Funeral".
E tocou-o live no Morning Becomes Eclectic.
Para além do disco ser extremamente bom, a banda toca tão bem, tão bem, que merece que coloque aqui toda a performance.
E vemo-nos no dia 30 de Março, no Hard Club.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Limpar o pó à minha adolescência

 

De todas as versões disponíveis no You Tube, escolhi esta só pelo VHS e pelo tracking a falhar logo no início. Porque me reporta ao exacto momento em que o Nuno Santos Neto me mostrou isto, durante uma das nossas emissões do 120 Minutos na RCPF. E desde então, a paixão dura. Não desvanece.
Tem sido uma das minhas audições permanentes desde que passei a conduzir diariamente um carro com um auto-rádio em que só o leitor de K7 funciona. Limpei o pó à minha adolescência e trouxe-a para o carro. E todos os dias, enquanto olho para o retrovisor e descubro mais um cabelo branco, oiço isto. E outras coisas.
Vemo-nos dia 15 de Julho.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O primeiro grande disco de 2012...

... afinal é de 2006. E se tivesse sido editado em meados da década de 70, pelos Neu! ou coisa similar, também não estaria mal. Ou se tivesse saído agora em nome dos The Horrors, também se adequaria.
É nisto que a música é extraordinária: vai rodando em círculos, reinventando-se a cada momento em que se repete.
Grande disco que me escapou completamente (em 2006 andei noutro planeta, literalmente...).
The Early Years - The Early Years (Beggars Banquet, 2006).

 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Descobertas tardias (da dor e da angústia).

Num início de ano tão difícil, duas descobertas tardias ajudam a compreender a dor e a angústia.





PS: e ainda podem ir parar à lista revista do melhor de 2011.